Domingos Simões acusó al presidente de la Corte Suprema de Justicia, Arafam Mané, de incautar el expediente de la Plataforma Alianza Inclusiva-Terra Ranka
Afirma que el Tribunal Supremo de Justicia ha perdido su capacidad de intervenir en asuntos de su competencia exclusiva
ELDIGITALDECANARIAS.NET/Bissau
El presidente del PAIGC y líder de la Plataforma Alianza Inclusiva PAI-Terra Ranka, Domingos Simões Pereira, acusó al presidente de la Corte Suprema de Justicia, el juez Arafam Mané, de incautar el expediente de la Plataforma Alianza Inclusiva-Terra Ranka, revelando que “hay voces que afirman que entregó el documento al presidente de la República” y que el expediente nunca llegó al pleno de esa instancia judicial para su consideración por los jueces. Por lo tanto, criticó la decisión de la Corte Suprema de comunicar su postura mediante una conferencia de prensa.
“Puede parecer que estoy dando por sentado algo, pero es una suposición muy fundamentada en la realidad. El Tribunal Supremo de Justicia se ha estado comunicando mediante ruedas de prensa, utilizando elementos ajenos a la sesión plenaria. El Tribunal Supremo, como máximo órgano del poder judicial, solo puede permitir la participación en sus sesiones de quienes están legalmente investidos con dicha competencia, es decir, los magistrados. Si el Tribunal Supremo de Justicia solo se considera legítimamente constituido si cuenta con el quórum necesario, reuniendo únicamente a quienes poseen exclusivamente esa competencia, la pregunta obvia es: ¿cómo sabe el portavoz lo que ocurrió en la sesión plenaria del Tribunal Supremo? ¿Cómo puede representar a la sesión plenaria del Tribunal Supremo?”, cuestionó, y añadió que el Tribunal Supremo de Justicia ha perdido su capacidad de intervenir en asuntos de su competencia exclusiva.
Somões Pereira anuncia que no se presentará a la reelección como líder de APIGC
Simões Pereira hizo estas revelaciones durante una entrevista con el diario O Democrata para abordar la exclusión de su candidatura y la coalición. Afirmó que el Tribunal Supremo de Justicia (TSJ) argumentó que no analizó los documentos presentados ante dicho tribunal porque «la coalición que apoyaría al candidato Domingos Simões Pereira no estaba reconocida por este órgano del Tribunal Supremo del país».
“Pero mi representante reaccionó de inmediato para aclarar que la candidatura presidencial no contaba con el apoyo de la coalición PAI Terra Ranka, sino del PAIGC, que decidió elegir a Domingos Simões Pereira en las primarias, y que los demás partidos de la coalición solo respaldaron su candidatura. Una vez aclarado esto, la postura de los jueces cambió. Sabían que no tenían motivos ni argumentos para contradecir nuestras alegaciones”, señaló.
En la entrevista, Simões Pereira reveló que no se postulará para el liderazgo del PAIGC en el congreso que se celebrará en 2026, sin dar detalles sobre quién le gustaría que lo reemplazara como líder del partido de liberación, afirmando que hoy el PAIGC está en condiciones de elegir a otra figura para liderarlo.
El presidente del PAIGC afirmó que convocó manifestaciones públicas en Guinea-Bissau porque era necesario evidenciar públicamente la naturaleza del régimen imperante. Solicitó la participación no solo de las estructuras de su propio partido, sino también de las de otros partidos aliados al PAIGC, e incluso hizo un llamamiento a la sociedad civil para que se uniera a esta iniciativa. Sin embargo, en vísperas de la manifestación, recibió la visita de varias entidades que tenían una opinión distinta, pues consideraban que expondría a la población a un trato inhumano y violento.
Según Domingos Simões Pereira, el elemento clave que influyó enormemente en el aplazamiento de la manifestación fue la constatación de que el régimen estaba interesado en aprovechar la manifestación y una posible confrontación para utilizarla de diversas maneras.
Portugues version
Domingos Simões acusou o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Arafam Mané, para apreender o arquivo da Plataforma Aliança Inclusiva-Terra Ranka
Ele afirma que o Supremo Tribunal de Justiça perdeu sua capacidade de intervir em assuntos de sua jurisdição exclusiva
O presidente do PAIGC e líder da Plataforma Aliança Inclusiva PAI-Terra Ranka, Domingos Simões Pereira, acusou o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, juiz Arafam Mané, de apreender o processo da Plataforma Aliança Inclusiva-Terra Ranka, revelando que “há vozes que afirmam que ele entregou o documento ao Presidente da República” e que o processo nunca chegou ao plenário daquela instância judicial para apreciação dos juízes. Por isso, criticou a decisão do Supremo Tribunal de comunicar a sua posição através de conferência de imprensa.
"Pode parecer que estou a assumir alguma coisa, mas é uma suposição bem fundamentada na realidade. O Supremo Tribunal de Justiça tem comunicado através de conferências de imprensa, recorrendo a elementos externos ao plenário. O Supremo Tribunal, enquanto órgão máximo do poder judicial, só pode permitir a participação nas suas sessões daqueles que estão legalmente investidos dessa competência, ou seja, os magistrados. Se o Supremo Tribunal de Justiça só se considera legitimamente constituído se tiver o quórum necessário, reunindo apenas aqueles que têm exclusivamente essa competência, a questão óbvia é:
Como o porta-voz sabe o que aconteceu no plenário do Supremo? Como ele pode representar o plenário do Supremo?” questionou, acrescentando que o Supremo Tribunal de Justiça perdeu a capacidade de intervir em matérias da sua competência exclusiva.
Somões Pereira anuncia que não se candidatará à reeleição como líder da APIGC
Simões Pereira fez estas revelações durante uma entrevista ao jornal O Democrata para abordar a exclusão da sua candidatura e da coligação. Afirmou que o Supremo Tribunal de Justiça (TSJ) argumentou que não analisou os documentos apresentados perante o referido tribunal porque “a coligação que apoiaria o candidato Domingos Simões Pereira não foi reconhecida por este órgão do Supremo Tribunal do país”.
"Mas o meu representante reagiu de imediato para esclarecer que a candidatura presidencial não teve o apoio da coligação PAI Terra Ranka, mas sim do PAIGC, que decidiu eleger Domingos Simões Pereira nas primárias, e que os outros partidos da coligação apenas apoiaram a sua candidatura. Uma vez esclarecido isso, a posição dos juízes mudou. Eles sabiam que não tinham razões ou argumentos para contrariar as nossas alegações", afirmou.
Na entrevista, Simões Pereira revelou que não se candidatará à liderança do PAIGC no congresso que se realizará em 2026, sem dar detalhes sobre quem gostaria que o substituísse na liderança do partido da libertação, afirmando que hoje o PAIGC tem condições de eleger outra figura para o liderar.
O presidente do PAIGC afirmou que convocou manifestações públicas na Guiné-Bissau porque era necessário demonstrar publicamente a natureza do regime prevalecente. Solicitou a participação não só das estruturas do seu próprio partido, mas também das de outros partidos aliados do PAIGC, e apelou mesmo à sociedade civil para se juntar a esta iniciativa. Contudo, na véspera da manifestação, foi visitado por diversas entidades que tinham opinião diferente, por considerarem que exporia a população a tratamentos desumanos e violentos.
Segundo Domingos Simões Pereira, o elemento chave que muito influenciou o adiamento da manifestação foi a constatação de que o regime estava interessado em aproveitar a manifestação e um possível confronto para a utilizar de diversas formas.